Quando comecei a trabalhar no conceito para os macarons e os sabores que comporiam a nossa linha de produtos, sabia que dentre as infinitas opções, precisaríamos de algo tipicamente tropical, um produto fácil, acessível e que de preferência fosse cultivado o ano inteiro. Muito mais que um sabor, eu procurava uma sensação.
Perfumado, levemente doce e com uma acidez vibrante.
Este é o maracujá, que associado com o chocolate ao leite, resultou na minha (humilde) reinterpretação do Mogador, um clássico do Pierre Hermé, um dos grandes mestres da confeitaria francesa e responsável pelos macarons mais incríveis do planeta.
Curiosamente, o Brasil é o maior produtor mundial de mara kuia, o "alimento na cuia", conforme o significado na lingua tupi.
Quando chegou a Europa, foi batizada pelo Papa Paulo V, como a frutta della passione...a fruta da paixão...que é uma alusão direta ao calvário de Jesus Cristo, pois sua flor remete a elementos da crucificação: cinco anteras que simbolizam as cinco chagas de Jesus, os três estigmas que representam os pregos na cruz e os filamentos que formam a coroa de espinhos.
Abençoadamente delicioso. Amém.
P.s.: A flor das fotos é de cerejeira...não achei um maracujazeiro florido em Porto Alegre.
2 comentários:
Prezado Cássio:
Boa noite!
Vi você no blog do Flavio Federico da Sodoces e resolvi vir visitar o seu blog.
Adorei. Sou aficcionada por macarons também. Eu os faço, mas precisp e quero muito aperfeiçoar a técnica. Achei os seus lindos!
Parabéns pelo trabalho!!
Um abraço, Marina
GOSTARIA DE SABER SE MINISTRA CURSOS SOU DE VACARIA RS .UM ABR .
MARGOT BARCELLOS
Postar um comentário